O vice-primeiro-ministro italiano, Luigi di Maio, adverte que a Itália vai cortar a sua contribuição para o orçamento europeu caso, esta sexta-feira, Bruxelas não ofereça uma solução para a distribuição dos cerca de 150 migrantes do navio Diciotti, bloqueado no porto da Catânia.
A crise migratória ameaça a hegemonia da União Europeia.
A Itália adverte que vai cortar a sua contribuição para o orçamento europeu caso, esta sexta-feira, Bruxelas não ofereça uma solução para a distribuição dos cerca de 150 migrantes do navio Diciotti, bloqueado no porto da Catânia.
A ameaça surgiu pela voz do vice-primeiro-ministro italiano, Luigi di Maio.
O Executivo de Roma exige que os parceiros europeus assumam a responsabilidade de receber os migrantes.
"Se a União Europeia continuar com este comportamento, se não sair nada da reunião da Comissão Europeia sobre o navio Diciotti e sobre a distribuição destas pessoas, não estamos dispostos a continuar a dar os 20 mil milhões de euros para a União Europeia todos os anos", assegura o governante.
A Itália é o terceiro maior contribuinte líquido para o orçamento europeu, sendo suplantada apenas pela Alemanha e por França.
Representantes de diversos estados-membros da União Europeia, reúnem-se esta sexta-feira em Bruxelas para discutir o desembarque do navio.
A reunião foi marcada depois de o primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, ter recusado autorizar o desembarque dos migrantes do Diciotti, resgatados do Mediterrâneo há mais de uma semana.