Aung San Suu Kyi sob pressão internacional

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Alto-Comissário para os Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra'ad al-Hussein defende que a dirigente do Myanmar devia ter abandonado o cargo que ocupa no governo por causa das operações militares contra a minoria Rohingya.

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A dirigente do Myanmar Aung San Suu Kyi está debaixo de uma chuva de críticas depois do relatório das Nações Unidas desta semana ter apontado para a existência de elementos de um "genocídio intencional" por causa da operação militar do ano passado que provocou o êxodo em massa do povo Rohingya.

O Alto-comissário da Onu para os Direitos humanos, Zeid Raad al Hussein, declarou que Aung San Suu Kyi devia renunciar ao seu cargo executivo no governo à luz do episódio que matou dezenas de pessoas e fez deslocar pelo menos 700 mil pessoas para o Bangladeche em 2017.

Desde o sucedido, Aung san suu kyi viu alguns prémios ligados aos direitos humanos serem lhe retirados, como foi o caso do galardão atribuído pelo museu do holocausto dos Estados Unidos e mais recente prémio da liberdade de Edimburgo. No total, foram-lhe retiradas sete distinções. Há quem peça que o prémio Sakharov do parlamento europeu também lhe seja retirado, tal como o prémio Nobel da paz. Mas em relação a este último, já foi dito que as regras o Comité Nobel não permitem.

Recorde-se que Suu Kyi é filha de Aung San, o herói nacional da independência da antiga Birmânia, assassinado quando aquela que já foi ministra dos Negócios Estrangeiros tinha dois anos de idade.

Aung San Suu Kyi esteve 15 anos em prisão domiciliária antes da Junta Millitar iniciar uma abertura e colocar a líder da oposição, da fação vencedora nas eleições de 2015, como primeira conselheira de Estado, um cargo com funções executivas.

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