Caso Skripal: reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas

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Leonid Slutsky afirma que as acusações contra a Rússia são "uma provocação."

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As relaçoes diplomáticas entre o Reino Unido e a Rússia depois do ataque contra Sergey Skripal e a sua filha vão de mal a pior. Depois do pedido de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas por parte do Reino Unido após a emissão de mandados de captura para dois agentes dos serviços secretos militares russos acusados do ataque, as reacões na Rússia não tardaram.

A classe política está dividida entre aqueles que se mostram furiosos e aqueles que afirmam não ser nada de novo. No Conselho de Segurança ontem, o ministro-adjunto dos negócios estrangeiros russo mostrou-se aborrecido, afirmando que sabia que países iríam apoiar o Reino Unido e que o processo foi totalmente previsível.

As autoridades russas estão de perfeito acordo com o embaixador da Rússia nas Nações Unidas Vasily Nebenzya, que afirmou no Conselho de Segurança que a Rússia nega todas as acusações, nunca produziu ou armazenou o agente nervoso Novichok e nunca enviou nenhum agente secreto ao Reino Unido. O embaixador apelou à comunidade internacional para que a Rússia seja envolvida no processo de investigação dos ataques.

A Euronews falou com o chefe da comissão de relações exteriores da Duma federal russa Leonid Slutsky, que disse que os ataques e as reações aos ataques são um espetáculo mal encenado pelo Reino Unido cujo objetivo é tão somente o de denegrir a imagem da Rússia no mundo e garantir a imposição de mais sanções sobre o país.

"A onda de estupidez continua. Não é possível descrever a situação depois dos ataques de outra maneira. Consideramos que se trata de uma provocação. Não houve envenenamento, não houve envolvimento por parte de nenhum serviço especial russo, e nenhuma substância tóxica foi produzida na Rússia. Trata-se de uma provocação que visa a marginalização política e mediática da Rússia. E esta onda de estupidez já chegou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas," afirmou.

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