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Repatriamento de general Ben Ben tem "grande significado histórico"

Repatriamento de general Ben Ben tem "grande significado histórico"
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O ministro Francisco Queirós afirmou que o repatriamento dos restos mortais de "Ben Ben" só não ocorreu mais cedo porque Angola vivia um contexto de guerra civil, "caracterizado por muitos bloqueios, muitas tensões e também muita hostilidade entre irmãos".

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O repatriamento dos restos mortais de um "filho de Angola". O governo angolano e o principal partido da oposição, a UNITA, estão em sintonia em relação à importância da transladação do corpo do general Arlindo Chena Pena "Ben Ben".

O militar era um dos principais chefes do exército da UNITA durante a guerra civil até assumir o cargo de chefe adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas depois do acordo de paz de 1992.

Oriundo da África do Sul, o corpo de "Ben Ben" foi recebido com honras militares na presença de várias individualidades ligadas ao Governo, partidos políticos e forças armadas no aeroporto de Luanda na quinta-feira.

Para o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queirós, é "mais uma reaproximação dos angolanos depois de uma guerra civil de quase 30 anos".

"Foi um ato de grande significado histórico para o nosso povo, porque se trata de um filho de Angola que morreu há 20 anos, tinha um grau militar dos mais elevados, fazia parte da FAA e que morreu na África do Sul. As circunstâncias em que morreu na altura foi por doença", afirmou Francisco Queirós, na cerimónia oficial de trasladação.

O ministro angolano ressalvou que o repatriamento dos restos mortais de "Ben Ben" só não ocorreu mais cedo porque Angola vivia um contexto de guerra civil, "caracterizado por muitos bloqueios, muitas tensões e também muita hostilidade entre irmãos".

"Nesse momento, não foi possível organizar a cerimónia e as honras a que tinha direito. Não foi possível trasladar o corpo para Luanda e ser enterrado em Angola. Agora foram criadas as condições", sublinhou, acrescentando que o Presidente angolano, João Lourenço, teve um papel "determinante".

O general morreu em Joanesburgo em 1998, vítima de doença. O corpo foi então embalsamado para um posterior repatriamento.

Depois de cerimónias esta sexta-feira, os restos mortais serão transportados para o Andulo, onde serão sepultados.

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