No referendo de domingo sobre a mudança do nome, 91% dos eleitores votaram a favor mas apenas 36,5% participou no referendo.
Apesar da afluência às urnas ter sido baixa, oficiais da União Europeia e membros do parlamento europeu consideraram o referendo à mudança de nome da Antiga República Jugoslava da Macedónia um sucesso.
Uma das primeiras reações foi a de Johannes Hahn, comissário responsável pela política europeia de vizinhança e negociações de alargamento, que escreveu no Twitter, "o resultado demonstra o largo suporte a favor do acordo sobre a mudança constitucional de nome e envia um sinal claro para o avanço das negociações com vista à adesão à União Europeia."
O secretário-geral da NATO-Organização do Tratado do Atlântico Norte Jens Stoltenberg expressou também a sua satisfação e encorajou os líderes do país "a aproveitarem esta oportunidade histórica."
Estas duas reações são importantes. Um dos grandes incentivos para a mudança do nome do país era a possibilidade da adesão à União Europeia e à NATO-Organização do Tratado do Atlântico Norte e nos últimos meses sentiu-se um forte apoio de Bruxelas através de visitas ao mais alto nível à Skopje com vista à facilitação do processo de negociações para um acordo sobre o nome.
O objetivo do apoio de Bruxelas foi não só o de inserir o país na família europeia de nações mas também o de reforçar a sua influência nos Balcãs, uma região de grande importância estratégica geo-política, já que a União Europeia não quer os Balcãs debaixo da influência da Rússia.
No referendo de domingo sobre a mudança do nome, 91% dos eleitores votaram a favor mas apenas 36,5% participou no referendo.
Nos próximos dias, a atenção irá recaír na votação a ter lugar no parlamento da Antiga República Jugoslava da Macedónia.