"Ser catalão é ser democrata" - Puigdemont à conversa com Daniel Cohn-Bendit

"Ser catalão é ser democrata" - Puigdemont à conversa com Daniel Cohn-Bendit
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente destituído da Catalunha é o próximo convidado de Cohn-Bendit no programa "Uncut", da Euronews.

PUBLICIDADE

Presidente deposto da Catalunha, principal arquiteto da declaração unilateral de independência e agora exilado político, perseguido pela justiça espanhola, Carles Puigdemont esteve à conversa, em exclusivo para o programa "Uncut", da Euronews, com o eurodeputado franco-alemão Daniel Cohn Bendit.

Daniel Cohn Bendit: Para ti, o que significa ser catalão?

Carles Puigdemont: Para mim, ser catalão é ser democrata.

Mas qualquer pessoa pode ou não ser democrata...

Sim, mas quando reivindicamos o direito à autodeterminação, fazemo-lo com a intenção de criar um país verdadeiramente democrático.

Mas podem continuar a ser democratas, integrados em Espanha.

Não é verdade, porque em Espanha não há uma verdadeira separação de poderes. A democracia é fundada sobre a separação de poderes.

Um novo referendo?

No encontro com o novo presidente catalão, Quim torra, o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, prometeu um referendo sobre mais autonomia. Que pensa Puigdemont?

Será que estamos prontos a falar disso com o governo espanhol? É um projeto de independência ou de federalismo, como foi muitas vezes anunciado, mas nunca foi cumprido?

É um federalismo à alemã...

Se há 40 anos estivéssemos no quadro de um federalismo à alemã, hoje não estaríamos a pedir a independência.

O programa "Uncut", com Daniel Cohn-Bendit, pode ser visto, na íntegra, a partir desta sexta-feira, 19 de outubro, na Euronews, euronews.com e redes sociais.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Puigdemont, Comín e Ponsatí perdem imunidade parlamentar

"Breves de Bruxelas": Espanhóis eleitos sem acreditação no PE

"Considero-me um preso político"