Comunidade internacional exige investigação à morte de Jamal Khashoggi

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De  Bruno Sousa
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Turquia garante ter provas incriminatórias para Riade

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E se Donald Trump parece estar convencido pelas explicações da Arábia Saudita relativamente à morte de Jamal Khashoggi, o resto da comunidade internacional nem por isso.

A Turquia continua a afirmar que tem provas incriminatórias para Riade e que não abdica de as apresentar ao mundo. Numan Kurtulmuş, adjunto de Recep Tayyip Erdoğan no Partido da Justiça e Desenvolvimento é peremptório:

"A Turquia não vai baixar os braços neste caso feio, assustador e desumano, um crime contra a Humanidade. Nunca iremos permitir o encobrimento de um crime cometido no edifício do consulado, que apesar de ser em Istambul é território da Arábia Saudita."

Já a Chanceler alemã, Angela Merkel, pronunciou-se sobre o assunto durante um comício da CDU. Depois de elogiar a luta pela liberdade na Alemanha, que levou à queda do muro de Berlim, lamentou o facto dessa liberdade ainda não ter chegado a todo o lado e apontou o dedo à Arábia Saudita, exigindo uma explicação para os terríveis acontecimentos no consulado de Istambul.

Lars Løkke Rasmussen, Primeiro-ministro da Dinamarca, não escapou à indignação geral:

"O facto dos sauditas terem confirmado a sua morte depois de terem dado a entender que ele tinha saído do consulado ainda em vida mostra que ainda não chegámos ao fundo da questão. Temos de insistir e apurar a verdade, a última palavra ainda não foi dita."

Também António Guterres se manifestou, declarando-se profundamente preocupado e apontando para a necessidade de uma investigação rápida, completa e transparente.

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