Rússia, França, Turquia e Alemanha decidem criar grupo para nova Constituição síria

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De  Ricardo Figueira
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Bashar el-Assad não é contra, mas quer que a nova Constituição seja criada exclusivamente por sírios.

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Uma cimeira a quatro para discutir o futuro da Síria e uma possível saída política para a guerra que dura há sete anos e meio. A principal conclusão deste encontro em Istambul, que juntou à mesma mesa Putin, Merkel, Macron e Erdoğan é que se deve criar um comité par a redação de uma nova constituição síria, que agrade a todas as partes em conflito. Uma ideia à qual o regime de Bashar el-Assad não se opõe. No entanto, o presidente sírio é bem claro: Essa constituição deve ser elaborada exclusivamente por sírios, sem ingerências estrangeiras.

O futuro de Assad é uma das principais questões por resolver. Recep Tayyp Erdoğan, presidente da Turquia e um dos maiores adversários do regime sírio, admite que essa é uma questão que devem ser os próprios sírios a resolver.

A cimeira acontece numa altura em que a região de Idlib, última a ser palco de confrontos, vive um frágil cessar-fogo e o escalar da guerra pode voltar a fazer-se sentir a qualquer momento. A Turquia, país que acolheu já três milhões de refugiados da Síria, é uma das principais interessadas em que haja um desenlace pacífico, já que muito dificilmente conseguiria acolher os 800 mil deslocados que, segundo a ONU, provocaria uma ofensiva final do exército sírio em Idlib.

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