Enfermeiro alemão matou mais de cem pessoas

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O ex-enfermeiro alemão, Niels Hoegel, que já tinha sido condenado a prisão perpétua, confessou em tribunal ter matado mais de cem pacientes das clínicas onde trabalhou.

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O antigo enfermeiro alemão, Niels Hoegel, condenado já por dois assassinatos e três tentativas, confessou em tribunal que matou mais de cem pessoas.

É o maior julgamento de um assassino em série na Alemanha desde os julgamentos da Segunda Guerra Mundial.

A advogada que representa as famílias das vítimas diz: "Também queremos esclarecimentos sobre o contexto dos eventos, como a responsabilidade de colegas e funcionários do hospital, mesmo que haja um julgamento separado para isso".

Frank Brinkers, cujo pai foi assassinado por Hoegel, afirma: "O que espero sobretudo são explicações e que este homem receba a punição justa, se isso existe. Espero também que, finalmente, possamos ultrapassar isto".

Os crimes de Höegel começaram a ser descobertos em 2005, quando foi surpreendido por uma colega de trabalho a envenenar um paciente.

Segundo disse ao tribunal, entre 2003 e 2005, injetava todo o tipo de produtos nos pacientes para ver as reações e tentar reanimá-los e, quando os pacientes morriam, ficava deprimido e prometia não voltar a provocar mortes, mas recomeçava.  Confessou que agia assim por andar aborrecido e querer provar aos colegas que era melhor do que eles.

Depois de uma condenação a prisão perpétua, pelos primeiros crimes descobertos, as autoridades judiciais decidiram prosseguir as investigações, tendo mesmo exumado corpos dos pacientes.

Conseguiram provar o envolvimento de Hoegel na morte de 70 pacientes na clínica de Delmeshorst, onde trabalhava e em mais cerca de 3 dezenas numa outra clínica, em Oldenburg, onde tinha trabalhado anteriormente.

As vítimas tinham entre 34 e 96 anos e terão recebido sobredosagens de substâncias que provocam alterações da circulação e do ritmo cardíaco, como  Ajmalin, Sotalol e Lidocaína, entre outras.

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