Tanto o presidente como o antecessor, Barack Obama, envolveram-se na campanha para estas eleições intercalares.
A vida de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos pode ficar mais difícil, a confirmar-se a vitória dos democratas nas eleições para o Congresso, que podem devolver à oposição a maioria na Câmara dos Representantes.
Em alguns Estados, como é o caso do Ohio, as eleições são também para governador. Este é um dos Estados que os democratas querem recuperar, depois de perdidos para os republicanos. Trump esteve aqui em campanha.
"Estão prontos? Quem vai votar na terça-feira? Não se esqueçam. Se querem mais caravanas de migrantes e mais crime, votem nos democratas. Mas se querem fronteiras fortes e comunidades seguras, votem nos republicanos", disse o presidente.
Quem entrou ativamente nesta campanha foi o ex-presidente Barack Obama, que lembrou que não há lugar para o descanso, no que toca à defesa dos direitos fundamentais: "Há pessoas que pensavam que certos avanços, como tratar as mulheres com respeito, ou não julgar as pessoas com base na cor da pele ou no apelido eram irreversíveis. De repente, as pessoas acordaram e perceberam que temos de lutar por esses direitos", disse Obama.
As sondagens, até agora, dão a Câmara dos Representantes como reconquistada pelos democratas. Estas eleições são, sobretudo, um teste aos primeiros dois anos de presidência de Donald Trump.