Trump aponta baterias contra Emmanuel Macron

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De  Pedro Sacadura com Reuters, AFP
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Palácio do Eliseu mantém silêncio sobre ofensiva de Trump no Twitter.

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O clima de paz podre entre Donald Trump e Emmanuel Macron durou pouco. Os sinais de tensão estiveram sempre presentes durante as cerimónias do centenário do armistício da Primeira Guerra Mundial, em Paris, no domingo.

Com o presidente dos EUA na plateia, o homólogo francês apelou aos líderes mundiais para rejeitarem o nacionalismo. Não tardou muito até Trump recorrer à contraofensiva no Twitter.

Referiu que Emmanuel Macron tem um problema de popularidade e acrescentou, em tom irónico, que não há país mais nacionalista do que França. Não deixou ainda de fazer uma analogia com o próprio slogan de campanha.

Também não lhe agradou a sugestão de Macron para criar um exército europeu de forma a proteger o velho continente dos EUA, da China e da Rússia.

Conhecedor de história, Trump lembrou as derrotas francesas frente à Alemanha nas duas guerras mundiais e acrescentou que "em Paris se estava a aprender a falar alemão antes de os EUA chegarem."

Na cidade francesa de Lyon reage-se com desdém aos tweets de Trump.

"Os franceses estão cansados de todos os tweets de Donald Trump contra o povo francês ou outros povos no mundo. Por isso não é importante saber todos os dias o que dizem as publicações dele", sublinhou, em entrevista à Euronews, um residente.

"As palavras estão um pouco deslocadas hoje em dia no quadro das conferências de paz. Não temos lições a dar aos alemães e aos franceses sobre o que aconteceu no passado. Penso que foi um milagre conseguir a paz. Atravessou uma geração e esse é o milagre europeu", acrescentou outro residente.

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