Administração da Nissan confirma saída de Ghosn

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De  Ricardo Figueira
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É o fim do reinado de 20 anos do "cost killer" à frente da construtora japonesa.

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Carlos Ghosn já não é presidente da Nissan. O franco-brasileiro foi oficialmente afastado do posto cimeiro da construtora japonesa, na reunião do conselho de administração, enquanto se espera uma decisão semelhante por parte da casa-mãe Renault, também presidida por Ghosn.

É o fim de um reinado de 19 anos de Ghosn à frente da Nissan. Duas décadas ao longo das quais ganhou o título de Cost Killer, o matador de custos, que salvou a empresa da falência. Chegou depois da compra de uma participação de 36% por parte da Renault e chegou depois à presidência também do grupo francês. Ghosn está detido no Japão e enfrenta acusações de fraude fiscal. Esta semana, a procuradoria japonesa aumentou em mais dez dias a detenção provisória.

A Renault apontou já o até agora número dois, Thierry Bolloré, como substituto interino. O conselho de administração do gigante francês reúne-se nos próximos dias e o mais provável é que a queda do pedestal seja completa e Ghosn, visto como um herói entre os patrões da indústria automóvel, que até teve uma biografia editada em manga, tenha de deixar a presidência.

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