Tribunal japonês prolongou pena do ex-presidente da Renault e da Renaut-Nissan, que está acusado de fraude fiscal
Carlos Ghosn , o ex-presidente da Renaut e da aliança Renaut Nissan, vai permanecer preso até ao dia 1 de janeiro de 2019.
A decisão de prolongar a pena foi anunciada este domingo pelo tribunal japonês.
O empresário franco-brasileiro foi detido dia 19 de novembro, por alegada fraude fiscal. Ghosn terá provocado perdas de investimento no valor de 16 mil milhões de dólares depois de alegadamente ter prestado falsas informações nos relatórios e contas da empresa.
Carlos Ghosn esteve 19 anos à frente da Nissan, duas décadas que o tornaram um dos homens mais respeitadas no mundo empresarial japonês por ter evitado que a empresa fosse à falência.
Agora, enfrenta acusações de "má conduta financeira" dentro do império automóvel que ajudou a erguer.