O antigo homem forte da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, e a Nissan foram formalmente acusados de violações financeiras pela justiça japonesa.
O antigo homem forte da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, e a Nissan foram formalmente acusados de violações financeiras pela justiça japonesa.
A acusação acontece três semanas depois de Ghosn ter sido detido por suspeitas de ter omitido 38 milhões de euros de compensações, recebidas entre 2010 e 2015. Mas os procuradores suspeitam que o antigo CEO e presidente do conselho de administração pode ter ocultado mais 31 milhões de euros.
O ex-presidente da Nissan pode ser condenado a 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de cerca de 80 mil euros. A empresa poder ser multada em quase 5 milhões e meio de euros.
O norte-americano Greg Kelly, braço-direito de Ghosn, foi também acusado. É suspeito de ter conspirado com o CEO para omitir ganhos do executivo das autoridades japonesas.
A Nissan é acusada de prestar declarações falsas nos relatórios anuais.