Emirados agraciam britânico acusado de espionagem

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O presidente dos Emirados Árabes Unidos decidiu agraciar o britânico Matthew Hedges, que tinha sido condenado a prisão perpétua por espionagem.

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Após a pressão do governo de Londres, os Emirados Árabes Unidos agraciaram o académico britânico, Matthew Hedges, acusado de espionagem, que tinha sido condenado, na passada quarta-feira, a prisão perpétua.

O nome do doutorando britânico consta da lista de centenas de prisioneiros agraciados pelo presidente por ocasião da festa nacional.

Jaber al-Lamki, do Conselho Nacional dos Média dos Emirados, justificou assim a decisão, em conferência de imprensa: "Num mundo de múltiplas ameaças, reconhecemos a importância de os países trabalharem uns com os outros em vez de uns contra os outros. Em resposta à carta da família do senhor Hedges, pedindo clemência, e tendo em conta as históricas relações e os laços estreitos entre os Emirados Árabes Unidos e o Reino Unido, sua alteza decidiu incluir o senhor Matthew Hedges entre os 785 prisioneiros a libertar. O senhor Hedges será autorizado a sair assim que as formalidades estejam completas".

A esposa de Hedges, Daniela Tejada, diz que ele estava a fazer investigação sobre a política externa e interna dos Emirados; Abu Dabi afirma ter encontrado provas de que trabalhava para os serviços secretos britânicos. O porta-voz do governo insiste que ele é "a 100% agente dos serviços secretos, ficou provado que era culpado e o próprio admitiu".

Matthew Headges, de 31 anos, doutorando na universidade de Durham, no nordeste de Inglaterra, foi detido no aeroporto do Dubai no dia 5 de maio e foi condenado pelo tribunal federal de Abu Dabi por "espionagem em benefício de um país estrangeiro".

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt, que exerceu forte pressão para a libertação de Hedges, agradeceu num tweet às autoridades dos emirados, reiterando, no entanto, o desacardo com as acusações que levaram à condenação.

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