Segundo a ACNUR a cidade austríaca tenta dar resposta às necessidades, com estratégias de integração, assistência médica e educação.
Viena tem um longo histórico de acolhimento de refugiados e coloca agora em prática vários programas municipais para apoiar as pessoas que chegam. Segundo a ACNUR a cidade austríaca tenta dar resposta às necessidades, com estratégias de integração, assistência médica e educação.
“Eu gosto de estar aqui e de passear, porque parece-se com a cidade de Damasco”, diz Widad, uma professora refugiada síria.
A família de Widad está entre os milhares de refugiados que fizeram de Viena a sua casa. Apesar de alguns cortes a nível nacional, a cidade continua a apoiar os refugiados e as ONG´s recorrendo ao seu próprio orçamento e a fundos da UE.
“Enquanto cidade não se pode simplesmente fechar os olhos e dizer que não queremos os refugiados. Eles estão aqui e é preciso fazer alguma coisa - para que tenham acesso a cursos de línguas, para que as pessoas adquiram capacidades, para que se possam erguer por si próprias e desempenhar um papel na sociedade", explica o conselheiro executivo da cidade de Viena, Jürgen Czernohorszky.
O centro CORE disponibiliza instalações aos refugiados. Widad ensinou árabe e religião em Damasco. Agora volta a dar aulas a crianças refugiadas, em Viena. Reconhece que muitas destas crianças são incapazes de ler e escrever na sua própria língua.
O CORE e os refugiados acreditam que aprender árabe pode ajudar a aprender alemão também. Acreditam, igualmente, que se tiverem acesso a uma boa educação terão uma melhor integração dentro da comunidade austríaca.