Confrontos nas eleições fazem pelo menos 17 mortos

Confrontos nas eleições fazem pelo menos 17 mortos
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De  Ana Serapicos
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Jornada eleitoral está a ser marcada por violência e denúncias de fraude

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Já lhe chamam as eleições com mais repressão dos últimos 47 anos de independência do Bangladesh.

O número de mortos subiu para 17, numa jornada eleitoral marcada por confrontos entre opositores e apoiantes de Sheikh Hasina, a qual é já dada como vencedora, segunda a televisão estatal do país. 

Atual primeira-ministra tem 71 anos e está no poder desde 2009. Apesar dos protestos e da violência, deverá continuar no cargo.

Durante o dia eleitoral, aos jornalistas disse que acredita vencer para poder continuar o caminho "de tornar o Bangladesh um país desenvolvido".

"Acredito que o povo de Bangladesh nos dará outra oportunidade de servi-lo para podermos manter a nossa tendência ascendente de desenvolvimento.", disse Sheikh Hasina. 

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Sheikh Hasina depois de votarR

Depois de, em 2014, todos os partidos boicotarem as eleições, este ano a oposição marcou presença com uma forte candidatura do Partido Nacionalista do Bangladesh, com o candidato Kamal Hossain. O partido é liderado pela ex-primeira ministra Khaleda Zia, a qual está a cumprir pena de 17 anos por corrupção.

Além da violência, estas eleições ficam marcadas pelas denúncias feitas pela oposição; fraude eleitoral por todo o país.

Kamal Hossain, líder do partido opositor, 82 anos e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, admite que, se forem mesmo verificadas fraudes, deveria ser feita uma nova eleição.

“Esperemos que os relatórios que vamos receber sobre as práticas erradas que ocorreram durante a noite em todo o país não afetem este processo de maneira irreparável.", admitiu Hossain. "Se necessário, teremos de fazer outra eleição.", concluiu.

Em apenas uma semana, o governo do Bangladesh mobilizou 600 mil soldados para patrulhar as eleições e detiveram mais de oito mil pessoas.

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