Um canadiano foi condenado a pena de morte por um tribunal chinês. A pena foi revista depois de a diretora financeira da Huawei ter sido detida no Canadá.
Quando numa equanção as variáveis são um tribunal chinês e um detido canadiano, o resultado pode ir mudando. Robert Lloyd Schellenberg cumpria 15 anos de prisão por tráfico de droga. Esta segunda-feira, viu a sentença alterada para pena de morte.
As autoridades chinesas reviram o caso alegando consideratem a anterior pena de Schellenberg demasiado leve.
A decisão já foi condenada pelo primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. "É de extrema preocupação para nós, enquanto governo, como deveria ser para todos os nossos amigos e aliados internacionais, que a China tenha escolhido começar a aplicar arbitrariamente a pena de morte, neste caso a um canadiano", declarou.
Schellenberg tem 10 dias para apresentar recurso. O caso foi inesperadamente revisto, depois de, a pedido dos Estados Unidos, o Canadá ter detido Meng Wanzhou, a diretora financeira e filha do fundador da Huawei. acusada de violar sanções comerciais ao Irão. Nas semanas seguintes, vários cidadãos canadianos foram detidos na China.
Também Michael Spavor enfrenta a justiça chinesa, acusado de atentar contra a segurança nacional.
No entanto, a China nega que estas detenções estejam relacionadas com o caso da gigante de telecomunicações do país.