Tribunal em Moscovo mantém Whelan sob detenção

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De  Joao Duarte Ferreira
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O antigo fuzileiro norte-americano é acusado de espionagem

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Paul Whelan vai permanecer em detenção, este o veredito do juíz esta terça-feira em Moscovo rejeitando assim a libertação de Whelan sob fiança.

O antigo fuzileiro norte-americano é acusado de espionagem pelas autoridades russas. Whelan teria alegadamente recebido uma memória USB contendo segredos de estado. O acusado diz que pensava que a memória continha fotografias e informações turísticas. Whelan teria sido detido cinco minutos depois de receber o dispositivo no dia 28 de dezembro passado.

"Ele recebeu uma memória USB com informações relacionadas com segredos de estado. O Paul afirma que estava à espera de receber documentos pessoais neste dispositivo USB. Ele não sabia que estas informações eram segredo de estado. Confirmo que isto foi o que se passou. Posso igualmente informar que a investigação ainda não rejeitou o ponto de vista do Paul, que ele não estava ao corrente de que estes documentos constituiam segredo de estado", adianta Vladimir Zherebenkov, advogado de Whelan.

O advogado afirma que o seu cliente foi enganado.

A correspondente da euronews em Moscovo, Galina Polonskaya, afirma:

"O advogado de Paul Whelan disse que a defesa apenas conhece 5% dos argumentos da acusação. Disse ainda que pessoalmente não estava ao corrente de nada que prove que Whelan saberia que estava a obter segredos de estado e não dados de tipo cultural. Durante a audiência Whelan não tirou os olhos dos jornalistas e foi categoricamente proibido de responder a quaisquer perguntas".

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