O antigo diretor de campanha de Donald Trump pode não conseguir evitar uma pena de prisão efetiva.
Paul Manafort, antigo diretor de campanha de Donald Trump, mentiu aos procuradores. É a conclusão da juíza Amy Berman Jackson, do tribunal do distrito da Columbia, que está a julgar o antigo colaborador próximo do presidente norte-americano. Manafort terá quebrado o acordo feito com a acusação, ao mentir em questões importantes como as relações que mantinha com Konstantin Kilimnik, um empresário russo próximo dos serviços secretos, segundo concluiu a juíza. Ao mentir e ocultar informações importantes, terá impedido progresso nas investigações sobre a alegada interferência russa nas eleições que resultaram na vitória de Donald Trump.
Entre os assuntos sobre os quais Manafort terá mentido, está a partilha de dados de sondagens entre ele e Kilimnik e a discussão de um plano de paz para a Ucrânia, que incluía o fim das sanções norte-americanas à Rússia.
Manafort declarou-se culpado de conspiração contra o país, uma acusação que inclui lavagem de dinheiro e atuar como lobista não declarado para políticos pró-russos na Ucrânia. As novas acusações podem deitar por terra a esperança de não fazer prisão efetiva.