100.000 bebés morrem anualmente em zonas de guerra

100.000 bebés morrem anualmente em zonas de guerra
Direitos de autor REUTERS/Khaled Abdullah/Arquivo
De  Rodrigo Barbosa com AFP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

ONG Save the Children destaca número alarmante e crescente de crianças mortas nos últimos anos em zonas de guerra, sobretudo em África e no Médio Oriente

PUBLICIDADE

Mais de 100.000 bebés morrem todos os anos na sequência de conflitos armados, segundo o relatório publicado esta sexta-feira pela Save The Children.

A ONG diz que pelo menos 870.000 crianças com menos de cinco anos perderam a vida entre 2013 e 2017 nos dez países mais afetados pela guerra, devido à fome, falta de higiene e acesso a cuidados de saúde ou simplesmente à recusa de assistência.

As áreas mais preocupantes situam-se no continente africano e no Médio Oriente, onde a Save The Children destaca a situação síria. 

A presidente-executiva da ONG, Helle Thorning-Schmidt, diz que "o que acontece atualmente e que a guerra se deslocou para ambientes urbanos: escolas e hospitais são visados deliberadamente e também se assiste a uma recusa no acesso humanitário, com coisas tão básicas como comida, água e serviços de saúde, como tática para ganhar guerras. E as guerras também estão a durar mais tempo, basta olhar para a Síria, onde está a durar mais do que a Segunda Guerra Mundial. As crianças sofrem do colapso total dos serviços, morrem em bombardeamentos e muitas sofrem também o impacto indireto da guerra".

De acordo com o relatório da Save the Children, cerca de 420 milhões de crianças, perto de uma em cada cinco no mundo, viviam em 2017 em zonas de guerra, mais 30 milhões do que em 2016. No Médio Oriente, são duas em cada cinco crianças e em África são 25 por cento a viver em zonas de conflito.

Outras fontes • Save The Children

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Putin prepara-se para o quinto mandato como presidente

Na "fábrica de sobrevivência" de Dnipro: o dia a dia no hospital Mechnikov

Estados europeus quase duplicaram importações de grandes armas