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Trump quer jihadistas do Estado Islâmico julgados na Europa

Trump quer jihadistas do Estado Islâmico julgados na Europa
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De  Euronews
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Presidente americano apela aos países europeus para que recebam e julguem os combatentes do Estado Islâmico capturados na batalha final em curso na Síria.

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Numa altura em que parece praticamente ditado o colapso do grupo Estado Islâmico, surgem outras interrogações. E uma delas é o que fazer com as centenas de combatentes do que resta do autoproclamado Califado.

O fim iminente tem como palco a localidade síria de Baghuz, na margem do Eufrates. Foi para esta área que foram empurrados os jihadistas, depois de terem dominado um vasto território que chegou a ocupar quase um terço do Iraque e da Síria em 2015.

Há vários dias que o presidente americano fala na vitória. Agora no Twitter fala no preço a pagar.

"Os Estados Unidos apelam ao Reino Unido, à França, à Alemanha e outros aliados europeus para que recebam de novo os mais de 800 combatentes do Estado Islâmico que capturámos na Síria e que os levem a julgamento. O Califado está prestes a cair. A alternativa que temos não é boa, seremos forçados a libertá-los... Os Estados Unidos não querem ver estes combatentes disseminarem-se na Europa, que será o destino provável. Já fizemos muito e gastámos muito. Chegou a altura de serem os outros a avançar e proceder ao trabalho que têm a capacidade de fazer. Nós vamos retirar-nos após a vitória a 100% sobre o Califado", escreveu.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, mais de 40 mil pessoas, em grande parte familiares dos combatentes, tem transitado para as zonas controladas pelas Forças Democráticas Sírias para fugir dos confrontos. Há franceses, alemães, muitos iraquianos.

Calcula-se que tenham vindo quase 6 mil cidadãos da Europa Ocidental para este território. Desses, mais de 1700 já terão regressado (dados do Centro Internacional para o Estudo da Radicalização).

Apesar de tudo, a persistência do último bastião em Baghuz tem surpreendido as tropas apoiadas pela coligação internacional. Os relatos evocam ataques suicidas e civis utilizados como escudos humanos. Os combatentes barricaram várias ruas. Estima-se que haja cerca de 2 mil habitantes encurralados.

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