O presidente Jair Bolsonaro quer alterar as regras dos descontos e benefícios sociais do regime de pensões brasileiro.
O Brasil prepara-se para uma mudança no regime de pensões. Com a balança deficitária, Jair Bolsonaro quer alterar as regras dos descontos e benefícios sociais para todos os trabalhadores no ativo no país.
Entre as principais alterações, está a idade mínima de reforma, que, nos homens, passa para os 65 anos, e nas mulheres, para os 62, desde que que tenham efetuado descontos, no mínimo, ao longo de 15 anos.
No entanto, para receberem a totalidade da reforma, os trabalhadores no Brasil terão de ter contribuído para o sistema de pensões durante 40 anos.
Bolsonaro pretende também criar um sistema de capitalização, em que quem ingressar no mercado de trabalho após a aprovação desta reforma poderá aderir a um sistema , através do qual vai poder escolher a entidade, pública ou privada, para a qual vai descontar.
Com a reforma do sistema de pensões, o governo brasileiro estima poupar, ao longo de 10 anos, o equivalente a 276 mil milhões de euros (1,164 biliões de reais).
No entanto, as medidas que o presidente quer aprovadas atingem quase 30 milhões de pessoas. E, no Brasil, alguns especilaistas já alertaram para a possibilidade da redução de benefícios sociais poder vir a aumentar a pobreza no país.