Paquistão e Índia anunciam abate de aviões rivais

Dois caças da Força Aérea indiana terão sido abatidos pelo Paquistão
Dois caças da Força Aérea indiana terão sido abatidos pelo Paquistão Direitos de autor REUTERS/Amit Dave/ Arquivo
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De  Francisco MarquesRicardo Borges de Carvalho com LUSA/Reuters
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Islamabade adianta ainda que capturou um dos pilotos dos caças indianos

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O Paquistão abateu dois aviões indianos que violaram o seu espaço aéreo e terá capturado um piloto.

Segundo Islamabade, um dos aparelhos caiu na região da Caxemira paquistanesa e o outro na Caxemira indiana.

Nova Deli confirma que um dos seus pilotos está desaparecido e revela que também abateu um caça paquistanês.

A tensão aumenta na região, mas a força aérea de Islamabad garante que o incidente desta quarta-feira não foi uma resposta ao ataque preventivo da Índia, na véspera, em território do Paquistão.

O General Asif Ghafoor diz que "não é uma retaliação. É uma demonstração da nossa aptidão, capacidade e vontade, mantendo as exigências da responsabilidade como um estado que tem o potencial... nós não queremos agravar a situação. Cabe agora à Índia decidir se segue o caminho que sugerimos e que esta região exige, que é a paz."

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participava numa conferência englobada no Festival Nacional da Juventude em Vigyan Bhawan quando foi informado do sucedido e interrompeu essa participção no evento.

A região de Caxemira é reivindicada pela Índia e pelo Paquistão, desde o fim da colonização britânica, em 1947, e tem uma linha de cessar-fogo altamente militarizada.

Na terça-feira, a Nova Deli lançou um ataque aéreo preventivo na Caxemira paquistanesa para destruir o maior campo de treinos do Jaish-e-Mohammed, grupo islâmico que reivindicou o ataque suicida de 14 de fevereiro, em território indiano.

Atentado que matou 42 paramilitares indianos e foi o mais mortífero desde 2002.

A Índia acusa o Paquistão de apoiar de forma dissimulada as infiltrações no seu território e a própria revolta armada, algo que que Islamabade sempre negou.

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