É o segundo despenhamento de um Boeing 737- 8 max, um modelo estreado há menos de dois anos, em apenas quatro meses.
Um cidadão moçambicano está entre as vítimas mortais do despenhamento do Boeing 737 da Ethiopian Airlines, este domingo. O voo fazia a ligação entre as capitais da Etiópia, Adis Abeba, e do Quénia, Nairóbi.
A companhia de aviação confirmou, através do presidente, que todos os 157 ocupantes do Boeing 737 morreram. A queda deu-se seis minutos depois da descolagem, a 62 quilómetros de Adis Abeba, por motivos que estão ainda a ser investigados.
A bordo viajavam pessoas de mais de 30 nacionalidades, incluindo de vários países europeus. Não há portugueses entre as vítimas. Havia oito italianos, sete britânicos, sete franceses e cidadãos de vários outros países como Holanda, Espanha, Áustria, Suécia ou Polónia.
"Podemos agora confirmar que havia a bordo pessoas de pelo menos 35 nacionalidades. Digo pelo menos porque há ainda duas pessoas cuja nacionalidade é desconhecida. Entre os países mais afetados está, como devem imaginar, o Quénia, que tinha cerca de 32 passageiros no avião", disse, em conferência de imprensa, o ministro queniano dos transportes, James Macharia.
Esta é a segunda queda, em apenas quatro meses, de um avião do modelo 737-8 Max, da Boeing, um modelo novo em folha que só entrou em funcionamento no final de 2017.