Atirador de Christchurch quer defender-se sozinho

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Direitos de autor REUTERS/Jorge Silva
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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Brenton Tarrant pretende defender-se ele próprio em tribunal. Governo neozelandês vai apresentar reforma da lei do porte de armas "no espaço de 10 dias"

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Multiplicando homenagens e atos públicos, Christchurch continua a tentar lidar com a pior matança da história recente da Nova Zelândia. 

O advogado atribuído de ofício ao extremista australiano de 28 anos que matou 50 pessoas em duas mesquitas da cidade disse esta segunda-feira que Brenton Tarrant pretende defender-se ele próprio em tribunal.

Ao mesmo tempo, um tribunal de Christchurch acusou formalmente outro homem de 18 anos que estava detido pela transmissão em direto no Facebook da matança, recusando-lhe uma fiança.

A primeira-ministra Jacinda Ardern lançou um apelo "a todas as plataformas sociais para demonstrarem responsabilidade pelo que conduz a acontecimentos deste tipo, incluindo os que perpetuam mensagens do sucedido". Ardern acrescentou que "ainda há muito trabalho por fazer".

A chefe do governo afirmou também que vai anunciar "no espaço de 10 dias" uma reforma da lei do porte de armas.

O dono da loja Gun City, que vendeu várias armas a Tarrant diz não sentir qualquer culpabilidade. David Tipple explicou que ele comprou, de forma legal, "quatro armas de fogo de categoria A e munições", mas frisou que "a Gun City não lhe vendeu a semiautomática de tipo militar" visível no vídeo dos ataques contra as mesquitas.

Enquanto Christchurch prepara as sepulturas para as dezenas de vítimas mortais, os líderes muçulmanos da cidade neozelandesa têm propagado mensagens de compaixão e agradecimento pelo apoio da comunidade na sequência da tragédia.

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