"Desastre humanitário" em Moçambique

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De  Luis Guita
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Pode chegar a 1000, o número de mortes provocadas pelo ciclone Idai, e mais de 100 mil pessoas ainda correm perigo de vida, admitiu o chefe de Estado moçambicano, Luís Filipe Nyusi.

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Pode chegar a 1000, o número de mortes provocadas pelo ciclone Idai, e mais de 100 mil pessoas ainda correm perigo de vida, admitiu o chefe de Estado moçambicano, Luís Filipe Nyusi.

O Presidente afirma que " desapareceram aldeias inteiras" e que "o país vive um verdadeiro desastre humanitário de grandes proporções".

Oficialmente há o registo de mais de 80 mortos.

A poderosa tempestade devastou a província de Sofala e em particular a cidade da Beira na semana passada.

"90% da Beira e arredores" estão "destruidos ou danificados", indicou a Cruz Vermelha Internacional  em comunicado.

Equipas de resgate usaram embarcações para avançarem nas áreas inundadas e socorrerem pessoas que se tinham refugiado em árvores e tetos de casas.

O ciclone também deixou um rastro de morte e destruição no Maláui e no Zimbábue, onde mais de 200 pessoas estão desaparecidas.

O Programa Mundial da Alimentação (PMA), que coordena a resposta humanitária da ONU em Moçambique, pediu 35 milhões de euros para ajudar vítimas do ciclone.

Dezenas de portugueses perderam casas e bens. O Governo português acionou um plano de emergência para auxilio aos portugueses. A Cruz Vermelha Portuguesa fez um apelo a donativos para Moçambique.

O conselho de ministros de Moçambique reúne-se esta terça-feira.

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