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Houthis reivindicam ataques a 3 navios nas últimas 24 horas

27 de janeiro de 2024, vista do petroleiro Marlin Luanda em chamas após um ataque, no Golfo de Aden.
27 de janeiro de 2024, vista do petroleiro Marlin Luanda em chamas após um ataque, no Golfo de Aden. Direitos de autor Indian Navy via AP
Direitos de autor Indian Navy via AP
De  Euronews
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Os rebeldes Houthi do Iémen lançaram, na quinta-feira, dois mísseis de cruzeiro e atingiram um navio comercial no Golfo de Áden, ao largo do Iémen. O ataque originou um incêndio e feriu com gravidade um marinheiro civil, segundo as autoridades.

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Rebeldes do grupo Houthis já reclamaram a autoria dos ataques com mísseis a três navios no Golfo de Áden e Mar Vermelho.

O primeiro ataque levou ao incêndio do Verbena, navio graneleiro de bandeira palauense, propriedade ucraniana e operado pela Polónia, e um marinheiro cívil ficou gravemente ferido.

O homem foi transportado por um helicóptero, baseado no USS Philippine Sea, para outro navio próximo para "receber tratamento médico", disse o Comando Central do exército dos EUA. Não foi divulgada a sua nacionalidade nem a gravidade do seu estado.

No mesmo comunicado, o Comando Central afirmou que o Verbena dirigia-se para Itália transportando madeira.

Os Houthis confirmaram também o ataque a dois outros navios no Mar Vermelho. Os dois mísseis balísticos lançados que atingiram os navios Houthi SeaGuardian e Athina no Mar Vermelho não causaram, porém, "vítimas ou danos significativos", de acordo com as forças armadas norte-americanas.

Desde novembro, os Houthis têm vindo a atacar navios no Golfo de Adén e no Mar Vermelho em sinal de solidariedade, dizem eles, com os palestinianos em Gaza. Estes ataques causam grandes perturbações no comércio marítimo, mas raramente fazem vítimas, ao contrário do que aconteceu neste episódio de quinta-feira.

As principais companhias de navegação deixaram de utilizar o Mar Vermelho - pelo qual passa cerca de 12% do comércio mundial, no valor de 1,2 mil milhões de dólares por ano.

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