Theresa May quer adiamento do Brexit até 30 de junho

Theresa May quer adiamento do Brexit até 30 de junho
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De  Luis Guita
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Primeira-ministra britânica, Theresa May, pediu à União Europeia (UE) que adie a saída da Grã-Bretanha da UE até 30 de junho. O Reino Unido devia deixar a UE dentro de nove dias, mas o Parlamento britânico chumbou por duas vezes o acordo de divórcio da UE proposto por May.

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Theresa May já disse qual era a sua intenção de extensão do Brexit. No Parlamento, a primeira- -ministra britânica diz que quer uma extensão até 30 de junho.

Jeremy Corbin, líder do Partido Trabalhista e da oposição, mostrou-se abertamente contra a sugestão de May e disse que não via as alterações significativas ao texto anteriormente apresentado.

De realçar que o acordo já foi rejeitado duas vezes pelo Parlamento britânico, primeiro a 15 de janeiro, e depois a 12 de março.

Esta terça-feira, Theresa May pretendia obter um voto favorável vinculativo da parte dos deputados, mas o presidente do Parlamento britânico, John Bercow, logo na segunda-feira, rejeitou essa hipótese por considerar que não havia alterações significativas ao acordo anteriormente chumbado.

Perante os deputados na Câmara dos Comuns, esta quarta-feira, a Primeira-ministra Britânica disse que escreveu ao Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, a pedir uma extensão para a aplicação do Brexit até 30 de junho e que se estava a preparar para uma terceira votação sobre o acordo.

Para que o pedido britânico de um adiamento do Brexit seja aceite, os 27 países da União Europeia devem aprová-lo por unanimidade no Conselho Europeu de 21 a 22 de março.

A posição de Portugal é clara, tem de ser evitado, a todo o custo, o pior dos cenários, que é uma saída sem acordo.

O primeiro-ministro António Costa já disse que o adiamento é bem-vindo se tiver uma justificação e não se traduza num processo de prolongamento agónico da incerteza

O Reino Unido devia deixar a UE dentro de nove dias, mas o Parlamento britânico chumbou por duas vezes o acordo de divórcio da UE proposto por Theresa May.

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