A chamada "comissão real" é a que mais prorrogativas tem neste país. Vai debruçar-se sobre a atividade da polícia e dos serviços de imigração.
Ao ataque que paralisou a Nova Zelândia, seguiu-se a incredulidade em forma de pergunta: como foi possível isto acontecer em Christchurch, num país usualmente considerado como um dos mais pacatos do mundo?
A questão levou a primeira-ministra neozelandesa a estabelecer uma comissão de inquérito que vai também incidir sobre o trabalho de prevenção feito pelos serviços de segurança.
"É importante não deixar nenhuma pista por explorar para perceber como é que foi possível acontecer este ato de terrorismo e se havia alguma hipótese de impedir que isto sucedesse. Como já referi várias vezes, quero propostas para tentar travar este tipo de ataques no futuro. Este tipo de comissões destina-se normalmente aos assuntos da maior importância pública e esse é claramente o caso", declarou Jacinda Ardern.
A chamada "comissão real" é a que mais prorrogativas tem na Nova Zelândia para inquirir sobre temas sensíveis. Vai debruçar-se sobre a atividade da polícia, das alfândegas e dos serviços de imigração.