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Catalães divididos no nosso sofá vermelho

Catalães divididos no nosso sofá vermelho
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Barcelona é uma paragem obrigatória para entender um dos mais graves conflitos políticos que dividem a Catalunha e a Espanha nos últimos anos. O papel dos partidos independentistas no Congresso, além da subida da extrema-direita, podem ser elementos-chave nas próximas eleições gerais.

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A nossa viagem por Espanha está a chegar ao fim, mas a Euronews ainda vai percorrer outros 12 países, para ouvir os cidadãos europeus antes das eleições europeias, a 26 de maio.

Barcelona é uma paragem obrigatória para entender um dos mais graves conflitos políticos que dividem a Catalunha e a Espanha nos últimos anos. O papel dos partidos independentistas no Congresso, além da subida da extrema-direita, podem ser elementos-chave nas próximas eleições gerais.

Nos últimos anos, a Catalunha viveu uma crise social e política sem precedentes. O referendo, a declaração unilateral de independência, a aplicação do artigo 155 e o julgamento marcam um processo cujo futuro é incerto.

Os líderes independentistas fugiram à Justiça ou estão na prisão, mas são muitos os catalães que continuam a sair às ruas para exigir a libertação dos presos e a autodeterminação. Outros acreditam que a confrontação foi demasiado longe. Outros continuam a exigir diálogo. Qual é o futuro deste conflito?

Decidimos instalar o nosso sofã vermelho em Barcelona e convidar os cidadãos a darem-nos as suas opiniões.

"Temos outra maneira de ser e vamos caminhando sempre com o jugo de "Somos Espanha", mas não somos Espanha. Somos Catalunha", defendeu Mariona Gracia Astals.

"Eu respeito todas as culturas, mas creio que são uns pensamentos que não se adequam aos nossos dias. Pelo contrário, creio que o mais importante é a globalização e estes pensamentos são completamente opostos, é fechar-te ao mundo", apontou Isabel Platas.

"O processo que se está a viver na Catalunha é normal. Historicamente não entendo como não aconteceu antes", afirmou Albert Sora.

"Estamos preocupados, poque não já Justiça, não há democracia. Trata-se de democracia. E não vemos como vamos sair disto", realçou Mariona Gracia Astals. 

"As duas partes cometeram muitos erros. Não é uma questão de quem tem razão e de quem não tem... Deveriam sentar-se e falar", disse Luis Amorós.

"Creio que levaram a confrontação demasiado longe", acusou Rosa María.

"Conheço duas irmãs, uma a favor da independência e outra contra, que quando vão a casa da mãe não falam do tema", exemplificou Isabel Platas.

"Estou preocupado com o nacionalismo. Creio que o nacionalismo é o flagelo da Europa e a solução é mais Europa e menos nacionalismo", destacou Tomas.

"Para mim, a União Europeia é um desastre, uma invenção, uma farsa. A Europa é insignificante", sublinhou Albert Sora.

"A União Europeia? Não sei até que ponto a União Europeia estará interessada em meter-se num conflito territorial", questionou Sergio Abellán.

"A verdade é que a situação está muito extremada. Parece que as soluções são muito extremas, mas creio que se pode voltar atrás", afirmou Luis Amorós.

"Estou convencida de que ganharemos. Agora isto é irreversível. Não há volta atrás", contrapôs Mariona Gracia Astals.

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