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May e Corbyn tentam ultrapassar divisões

May e Corbyn tentam ultrapassar divisões
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De Ricardo Figueira
Publicado a Últimas notícias
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Ambos os lados consideram a primeira reunião útil, mas inconclusiva. Conservadores criticam primeira-ministra por aproximação aos trabalhistas.

A moção para obrigar Theresa May a pedir uma extensão do prazo do Brexit passou com apenas um voto de diferença, na Câmara dos Comuns. O texto vai ainda ter de ser aprovado na Câmara dos Lordes e é um dos últimos cartuchos gastos para evitar uma saída da União Europeia sem acordo.

Este voto chega depois da primeira-ministra britânica ter anunciado uma ronda de conversações com o líder da oposição, Jeremy Corbyn, para tentar encontrar uma forma de aprovar o acordo de saída. A primeira dessas reuniões foi inconclusiva.

"Destaquei o ponto de vista do Partido Trabalhista de que queremos uma união aduaneira com a União Europeia. Queremos acesso ao mercado. Discutimos, em particular, o alinhamento dinâmico das regulações que é garantido. Queremos regulações europeias, pelo menos, em coisas como o ambiente e os direitos do consumidor e dos trabalhadores", disse Corbyn.

Quanto à questão de um possível segundo referendo, acrescenta: "É política do nosso partido prever essa opção, para evitar uma saída sem acordo ou com um mau acordo".

Ambos os lados dizem que a discussão foi construtiva, mas continua a haver divisões em vários assuntos. Vários conservadores estão furiosos com May por querer procurar um consenso com os trabalhistas: "Na semana passada, nesta sala, a primeira-ministra disse que a maior ameaça à nossa posição no mundo, à nossa defesa e à nossa economia era o líder da oposição. O que é que, na opinião dela, o qualifica para participar no Brexit?", Perguntou Lee Rolly, da bancada tory.

"Quero dizer ao meu amigo que todos os deputados nesta sala estão envolvidos no Brexit", respondeu a primeira-ministra.

Se May e Corbyn não conseguirem encontrar um consenso nos próximos dias, a primeira-ministra pretende por várias opções à votação, incluindo o acordo feito com Bruxelas, que foi já rejeitado três vezes pelos deputados.

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