Turquia e Autoridade Palestiniana criticam promessas de Netanyahu

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De  Joao Duarte Ferreira
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O líder israelita pretende alargar a soberania à Cisjordânia.

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A Turquia e a Autoridade Palestiniana condenaram a promessa do Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no sentido de alargar a soberania israelita sobre a Cisjordânia.

Funcionários palestinianos criticaram igualmente as declarações do primeiro-ministro israelita reafirmando a intenção de remover os colunatos ilegais.

As declarações de Netanyahu têm lugar quando faltam dois dias para as legislativas de terça-feira.
Há quem diga que é mais do mesmo.

"Esta declaração ocorre durante as campanhas eleitorais. É uma declaração política e de determinação. Ele vai anexar os colunatos, todos os colunatos, ele vai manter o controlo sobre o vale do Jordão e anexá-lo e depois vai colocar os palestininaos no que chama de "centros de população" mas debaixo de segurança isarelita e vai ainda manter a anexação ilegal de Jerusalém. Isto é o fim da possibilidade de paz", adianta Hanan Ashrawi, destacada funcionária palestiniana e membro da OLP.

Netanyahu terá que derrotar o partido Azul e Branco de Benny Gantz para se tornar no primeiro-ministro com mais tempo no cargo.

Numa tentativa de cativar eleitores de direita, a controversa campanha de Benny Gantz promete matar palestinianos e devolver Gaza à Idade da Pedra, uma referência aos ataques aéreos lançados em 2014.

O reconhecimento formal pelo presidente norte-americano do controlo israelita sobre a totalidade de Jerusalém e os Montes Golan, conquistados à Síria em 1967, deram um novo fôlego ao líder israelita.

Entre as medidas punitivas de Trump contra os palestinianos conta-se o corte de apoios financeiros bilaterais assim como apoios da ONU para refugiados palestinianos.

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