A Macedónia do Norte volta no domingo às urnas, para escolher o presidente. A segunda volta das eleições adivinha-se renhida. Os eleitores vão decidir quem vai suceder ao conservador Gjorge Ivanov, chefe de Estado há dez anos e que não pode realizar mais um mandato.
A Macedónia do Norte volta no domingo às urnas, para escolher o presidente. A segunda volta das eleições adivinha-se renhida. Os eleitores vão decidir quem vai suceder ao conservador Gjorge Ivanov, chefe de Estado há dez anos e que não pode realizar mais um mandato.
Na primeira volta, o candidato social-democrata Stevo Pendarovski (SDSM) ficou à frente com 42,8%, mais cerca de seis décimas do que a candidata conservadora Gordana Siljanovska do principal partido da oposição (VMRO-DPMNE).
"O risco de não atingirmos a fasquia mínima está está a tornar-se menor. Tivemos 41,4%, quase 42% na primeira volta, o que é uma percentagem muito baixa de participação, mas este entusiasmo das duas partes faz-me acreditar que provavelmente vamos atingir o mínimo na segunda volta", afirma o analista político Albert Musliu.
A votação de 21 de abril teve a taxa de participação mais baixa das presidenciais deste país dos últimos 15 anos, depois de uma campanha marcada pela alteração do nome oficial do país para República da Macedónia do Norte, num acordo histórico alcançado com a Grécia no ano passado.