Em Paris, um grupo de ativistas aproveitou o Dia Mundial da Biodiversidade para organizar um protesto contra o fabricante do mais infâme herbicida do mundo
Um "caos ambiental" e uma "natureza morta" para denunciar as "atividades nocivas" dos gigantes da indústria agroquímica. Cinquenta ativistas investiram esta quarta-feira o "hall" de entrada da sede da Bayer-Monsanto em Paris com dois pedidos concretos: que o gigante dos herbicidas acabe com o "lobbying agressivo" e se comprometa a "pôr fim à produção do glifosato até 2021".
Uma ativista da associação ATTAC explicava que pretendem "com esta ação, mostrar o modelo destrutivo promovido durante décadas pela Monsanto, incluíndo o uso destruidor de pesticidas para a biodiversidade e os seres vivos em geral".
Uma porta-voz da Bayer em França afirmou que o grupo está disposto a debater as suas atividades, mas lamentou "a forma desta manifestação contra a empresa".