As equipas de resgate ainda tentam encontrar 21 passageiros desaparecidos após naufrágio.
Velas nas margens do Danúbio em homenagem às sete pessoas, todas sul-coreanas, que morreram na noite de quarta-feira quando um barco turístico naufragou. As equipas de resgate ainda tentam encontrar 21 passageiros desaparecidos.
As autoridades húngaras dizem que a possibilidade de encontrar sobreviventes é reduzida. Dos 33 passageiros a bordo, apenas sete foram resgatados: "Podemos ver nas imagens das câmaras de segurança que o pequeno barco, o Sereia, dirige-se para norte, assim como o navio maior - o Viking. Quando chegam aos pilares da Ponte, por algum motivo, o barco Sereia vira-se em frente ao Viking. E, quando o Viking tocou no Sereia, ele virou-se e no espaço de sete segundos, afundou. É possível ver como naufragou quando chegou ao pilar", explica o porta-voz da polícia, Pal Adrian.
Uma delegação sul-coreana já está na Hungria para ajudar nas operações de resgate. Seul enviou também uma equipa de bombeiros, especialistas navais e da guarda costeira. A polícia disse ter prendido o capitão ucraniano do barco turístico e vai continuar a investigar as causas do acidente.
Depois de acompanhar as operações de resgate, Kang Kyung-wha, ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, garantiu que as equipas não perderam a esperança de encontrar os 21 desaparecidos.
"Estamos a trabalhar arduamente para não perder um único corpo que está dentro do barco e para encontrar os outros. É por isso que o espaço das buscas foi alargado, estendendo-se agora para além da fronteira húngara".