Dinamarqueses vão às urnas esta quarta-feira e as intenções de voto dão desvantagem ao governo conservador
A Dinamarca e os seus dois territórios autónomos, as ilhas Faroé e Gronel, vão às urnas esta quarta-feira para eleições legislativas. As sondagens dão vitória aos sociais-democratas de Mette Frederiksen.
As intenções de voto dão desvantagem ao governo conservador e devem colocar no poder os sociais-democratas.
Segundo o principal especialista em eleições do país, os dinamarqueses estão perante uma mudança histórica, com a ascenção de novos partidos de extrema-direita.
Kasper Møller Hansen, professor e especialista em eleições, Universidade de Copenhague diz que "Vamos ver uma Dinamarca vermelha, a Dinamarca mais vermelha que vimos desde 1971. Quase em cinquenta anos."
A imigração e a mudança climática foram o centro da campanha eleitoral. Para Kasper Møller Hansen, a Dinamarca do futuro terá mais investimento na mudança climática e continuará com as leis rigorosas no que toca à imigração.
“Veremos um governo social-democrata a trabalhar com a esquerda em questões ambientais ou sociais, e com a direita em assuntos como a imigração. Vamos, por isso, continuar a ter uma lei de imigração rigorosa e mais financiamento para o mudança climática."
As eleições europeias caíram no meio da campanha eleitoral para as legislativas. Os resultados europeus foram a favor do primeiro-ministro Lars Rasmussen, popularidade que não deverá ser refletida nestas eleições nacionais, popularidade que cai para o lado de Mette Frederiksen, que deverá ser o rosto da política dinamarquesa dos próximos anos.