Testes de ADN para crianças migrantes que tentam chegar os Estados Unidos poderão ser em breve uma realidade. Medida foi apresentada em encontro na Guatemala para combater exploração de menores e limitar fluxo migratório
Um reforço da fronteira entre a Guatemala e o México e a realização de testes de ADN a migrantes menores de idade e aos adultos que os acompanham, para determinar se pertencem à mesma família: medidas destinadas a limitar o fluxo migratório em direção ao território norte-americano, que foram debatidas esta quinta-feira na capital guatemalteca entre ministros dos países do chamado Triângulo Norte da América Central - Guatemala, El Salvador e Honduras - e o secretário interino da Segurança Nacional dos Estados Unidos.
Kevin McAleenan explicou que o objetivo dos testes ADN "é proteger as crianças, pois há situações em que estão a ser exploradas. Este ano, foram identificados quase 5000 casos de fraude na fronteira e [os Estados Unidos] estão muito preocupados com a possibilidade de um número muito maior de adultos trazerem crianças que não são suas para a fronteira na expetativa de ser libertados e autorizados a ficar nos Estados Unidos".
Os testes em questão permitirão determinar a filiação em apenas uma hora e meia.
A próxima reunião terá lugar em julho, em Washington, e contará como convidados a Costa Rica, a Colômbia e o Panamá, outros dos países de trânsito dos migrantes.