UE à procura da fórmula para reforçar a política de Defesa

UE à procura da fórmula para reforçar a política de Defesa
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De  Teresa Bizarro
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Com o fim do Tratado de não proliferação nuclear entre EUA e Rússia, a UE enfrenta novos desafios

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Criar um exército europeu ou reforçar a Política de Europeia de Segurança e Defesa Comum. Duas correntes que coexistem, mas a utilização das forças armadas nacionais no âmbito da NATO tem prevalecido em termos operacionais.

E matéria de política comum, os estados-membros da União Europeia começaram de facto a acertar o passo com o Tratado de Maastricht, em 1992.

No final da década de 90 foi tomada a decisão de criar a Força Europeia de Reacção Rápida. Portugal, que com Espanha, Itália e França, fazia já parte da EUROFOR adere de imediato. Em Nice, na cimeira de 2001, os chefes de Estado e de governo da União Europeia põem no papel uma data para a constituição desta unidade e estabelecem a composição.

No último ano, a ideia de um exército europeu terá ganho mais força. Para isso contou a mudança de posição dos Estados Unidos. O aliado atlântico puxou publicamente as orelhas à NATO e pediu um reforço do orçamento da organização.

Em termos coletivos, os europeus esperam que Bruxelas garanta a segurança e a paz.

De acordo com o Eurobarómetro, 55% dos cidadãos é a favor da criação de um exército da União Europeia. Mais de dois terços afirmam mesmo que gostariam que Bruxelas fizesse mais no domínio da defesa.

A questão tem estado na mesa dos líderes e tem no presidente francês, um dos maiores impulsionadores.

Emmanuel Macron assinou no ínicio do ano com Angela Merkel um novo tratado franco-alemão de defesa comum e aproveitou as cerimónias do 14 de Julho, o dia da Bastilha, para promover a Iniciativa Europeia de Intervenção, uma força coordenada pela França que reúne 10 países europeus, incluindo Portugal.

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