Hong Kong tenta voltar à normalidade

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Direitos de autor REUTERS/Thomas Peter
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De  Bruno Sousa
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Aeroporto internacional de Hong Kong reaberto depois de dois dias de protestos

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O caos em Hong Kong está longe de terminar mas no aeroporto internacional a manhã de quarta-feira ficou marcada por uma tentativa de regresso à normalidade, com centenas de voos a serem reagendados depois de dois dias de protestos, confrontos e cancelamentos. No entanto tudo indica que a bonança que se seguiu à tempestade seja sol de pouca dura. Afinal de contas, os protestos na região administrativa especial chinesa duram há dez semanas e provocaram já mais de 600 detenções.

Apesar das autoridades locais apelarem à ordem e à calma, os manifestantes não recuam e continuam a exigir marcha atrás na tentativa de reformar o sistema judicial local. A nova proposta de lei possibilitaria a extradição para o continente chinês, medida que os opositores classificam como uma tentativa para reprimir a oposição.

As autoridades chinesas sublinham a necessidade de restaurar a ordem no território e não hesitam em mostrar o músculo militar, de acordo com Donald Trump o governo chinês já ordenou mesmo o reforço militar na fronteira. O Presidente norte-americano apelou à calma mas Pequim não cede, acusa os atacantes de usar armas perigosas e refere que os confrontos mostram alguns "traços de terrorismo".

Enquanto a calma tarda em regressar ao território, os milhares de viajantes que ficaram presos no aeroporto começam pouco a pouco a regressar a casa.

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