China acusa manifestantes de Hong Kong de "quase terrorismo"

China acusa manifestantes de Hong Kong de "quase terrorismo"
De  Teresa Bizarro
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Manifestantes e polícia voltam a confrontar-se nas ruas

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A China considera que os protestos em Hong Kong atingiram um patamar próximo do terrorismo.

O "Diário do Povo", jornal oficial do Partido Comunista Chinês, apela ao uso da "espada da lei" para restaurar a ordem. Na televisão chinesa, o comunicado oficial do governo sobre os dasacatos teve honras de abertura do noticiário. "Condenamos da forma mais veemente este acto quase terrorista," diz o executivo de Hong Kong.

A tensão entre manifestantes pró-democracia e a polícia tem produzido cada vez mais episódios de violência.

A condenação do executivo surge no dia em que é divulgada uma fotografia satélite de um estádio desportivo em Shenzen onde parecem estar alinhados dezenas de veículos militares. O estádio fica na China continental, a escassos quilómetros da fronteira com Hong Kong.

Maxar via AP
Estádio em SchenzenMaxar via AP

O aeroporto de Hong Kong voltou ao normal, mas nas ruas da cidade, milhares de pessoas voltaram a enfrentar as autoridades, apontando lasers às miras e às câmaras de vigilância. Acções que tiveram resposta quase imediata. A polícia anti-motim disparou gás lacrimogéneo.

O movimento pró-democracia mantém o protesto nas ruas de Hong Kong há 10 semanas. No caderno de reivindicações está a demissão do governo e a convocação de eleições diretas.

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