Em defesa do elefante africano

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De  Nara Madeira
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A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas votou, no último domingo, uma restrição à venda de elefantes, vindos de África.

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Em Genebra, a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas votou, no último domingo, uma restrição à venda de elefantes, vindos de África. A votação deverá ser ratificada no final deste mês.

Pretende-se que estes animais sejam mantidos no seu habitat natural. Uma forma de protegê-los e de evitar a sua extinção. Ou seja, no futuro, poderá haver menos elefantes enjaulados nos jardins zoológicos:

"Ainda estamos em crise, em relação aos elefantes. Há apenas alguns anos tínhamos cerca de um milhão no continente africano. Estamos a perder 35.000 elefantes anualmente, isso não é sustentável. Agora temos menos de metade um milhão. Faça as contas, já não haverá elefantes africanos, nos próximos séculos", explica Kaddu Sebunya, presidente da Fundação Africana para a Vida Selvagem.

Este ano a convenção, que reúne cerca de 180 países, aconteceu três meses depois da publicação do primeiro relatório, mais abrangente, da ONU sobre biodiversidade que alertava para o facto de que mais de um milhão de plantas e espécies animais estão em risco de extinção.

Entre as espécies mais ameaçadas está o tigre, o urso polar e a morsa do Pacífico. Em Portugal, e de acordo com o Fundo Mundial para a Vida Selvagem é a águia imperial pela "diminuição das populações de coelho bravo", dos quais se alimentam. No Brasil, país com uma biodiversidade das mais ricas do mundo, a situação é calamitosa. No que diz respeito às aves, por exemplo, o país é o segundo, depois da Indonésia, com maior número de espécies em risco de extinção.

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