Um procurador italiano ordenou o desembarque na Sicília dos migrantes recolhidos pelo Open Arms e a apreensão do navio
Depois de 19 dias à espera de um porto para atracar, os 83 migrantes que continuavam a bordo do Open Arms conseguiram sair do navio humanitário.
Exaustos mas aliviados, desembarcaram na noite desta terça-feira, na ilha italiana de Lampedusa.
À espera, dezenas de pessoas receberam com aplausos os migrantes e a tripulação.
O governo de Roma tinha recusado o desembarque, consentindo apenas a saída de crianças e doentes. Esta esta terça-feira, depois de uma inspeção das condições a bordo, um procurador italiano ordenou a evacuação e a apreensão do navio.
A decisão foi conhecida poucas horas depois do governo espanhol anunciar o envio para Lampedusa de uma embarcação militar para dar resposta a "uma situação de emergência humanitária".
Depois do desembarque em Lampedusa, os migrantes vão esperar em centros de acolhimento até conhecerem os países de destino.
Seis estados-membros da União Europeia - entre eles Portugal, Espanha e França - já garantiram que estão disponíveis para receber as pessoas resgatadas pelo navio humanitário espanhol.