Open Arms arrestado por "falta de condições de segurança"

Open Arms arrestado por "falta de condições de segurança"
De  Euronews com Lusa
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Depois do tribunal dar ordem ao navio espanhol Open Arms para atracar em lampedusa, as autoridades do governo de Salvini decidiram reter o navio

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A batalha nos portos italianos continua. Depois do tribunal dar ordem ao navio espanhol Open Arms para atracar em lampedusa, as autoridades do governo de Salvini decidiram reter, no porto da ilha, o navio. Dizem que a embarcação "apresenta anomalias graves relacionadas com a segurança e com a legislação de proteção ambiental" e que por tal não pode navegar.

Ao receber este parecer, os responsáveis pelo navio acataram as indicações e disseram que vão fazer de tudo para solucionar os problemas, para que possam regressar ao resgate de migrantes.

O Open Arms esteve vinte dias à espera de autorização para atracar com 163 migrantes a bordo. Alguns foram saíndo. Os últimos 83 vão ser acolhidos por cinco países do bloco europeu, incluindo Portugal. 

Reuters
Migrante a sair do Open ArmsReuters

Portugal no acolhimento a migrantes

O governo português tinha anunciado que está disponível para acolher até 35 refugiados de um total de 356 resgatados pelo navio humanitário Ocean Viking, que se encontra no canal da Sicília, entre Malta e a ilha italiana de Lampedusa.

Num comunicado conjunto, os Ministérios da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros explicam que a disponibilidade manifestada surge em resposta a um apelo da Comissão Europeia.

O Ocean Viking está há 10 dias à espera da autorização para atracar num porto europeu seguro.

“Portugal, França, Alemanha, Roménia e Luxemburgo são os países que manifestaram até agora disponibilidade para receber algumas das pessoas deste grupo, num gesto de solidariedade humanitária e de desejo comum de fornecer soluções europeias para a questão da migração e das tragédias humanas que se verificam no Mediterrâneo”, referem os ministérios no comunicado.

Contudo, apesar desta disponibilidade solidária o Governo português defende uma solução europeia integrada, estável e permanente para responder ao desafio migratório.

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