Itália vira azimute para Bruxelas

Giuseppe Conte no Palácio do Quirinal
Giuseppe Conte no Palácio do Quirinal Direitos de autor REUTERS/Ciro de Luca
De  Teresa BizarroElena Cavallone
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Conte promete um país mais solidário. Salvini protesta e marca manifestação para 19 de outubro

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O discurso em Itália já começou a mudar. O país virou definitivamente o azimute para Bruxelas. Giuseppe Conte usa o chavão de que é preciso "transformar a crise em oportunidade" aponta o caminho dizendo querer um país "mais justo, mais competitivo, mais solidário e mais inclusivo".

Declarações esta quinta-feira, já depois de ter sido convidado a formar governo pelo Presidente Sergio Mattarella e levado os líderes do Partido Democrático e do Movimento 5 Estrelas - dois inimigos dos últimos meses - a selar um pré-acordo de entendimento. Ainda assim, o 5 Estrelas não esconde as cautelas. Em declarações à Euronews, Michele Sodano, deputado do 5 Estrelas, afirma que não se pode chamar à coligação uma aliança. "É um novo contrato de governo, exatamente como fizemos com a Liga no ano passado", diz, acrescentanto que apesar de serem "pós-ideologias", têm "de dar resposta ao país" que lhes deu 34% dos votos, em março de 2018. "É por isso que não podemos interromper aqui a legislatura. O Partido Democrático e outras forças de esquerda mostraram ser responsáveis e, assim sendo, penso que vai haver um acordo", acrescenta.

Matteo Salvini apressou-se a responder nas redes sociais. Derrotado no parlamento, Salvini, a quem as sondagens dão mais de 30 por cento das intenções de voto, marcou uma manifestação de protesto em Roma para 19 de outubro.

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