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Talibãs prometem "mais mortes de americanos"

Talibãs prometem "mais mortes de americanos"
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Trump cancelou a reunião com os talibãs depois dos rebeldes reivindicarem o atentado desta quinta-feira em Cabul que matou 12 pessoas

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Os talibãs já reagiram à decisão de Donald Trump de cancelar a reunião secreta deste fim-de-semana, em Camp David. Em comunicado, o grupo rebelde anunciou que se trata de uma decisão repentina, que vai "provocar mais mortes de americanos no Afeganistão, numa altura em que os talibãs estavam prontos para aceitar um acordo para acabar com a guerra".

Trump cancelou a reunião depois dos rebeldes reivindicarem o atentado desta quinta-feira em Cabul que matou 12 pessoas, entre elas um soldado norte-americano.

Em conferência de imprensa, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, revelou que os Estados Unidos não fecham as portas às negociações se os rebeldes “mudarem de atitude”.

"Não vamos retirar as nossas forças sem nos certificarmos de que alcançámos os objetivos do Presidente Trump. Qualquer redução será baseada em condições reais no terreno, não em compromissos. Nos últimos dez dias matámos mais de mil talibãs. Embora esta não seja uma guerra de desgaste quero que o povo americano saiba que o presidente lida com os talibãs num esforço para garantir que protegemos os interesses da América. Não vamos desistir".

Depois de Donald Trump anunciar o cancelamento do encontro, o governo de Cabul saudou os “esforços sinceros dos Estados Unidos a favor da paz”. O porta-voz da presidência, Sediq Sediqqi, lembrou a importância da presença do país nas negociações.

“Acreditamos num processo que pode ser conduzido pelo governo e povo afegãos e que nos levará a uma paz digna, uma paz sustentável e uma paz em que os talibãs não matarão mais os afegãos".

Para os talibãs, a decisão de Donald Trump, antes de assinar um acordo, mostra que “o presidente não tem paciência nem experiência".

Os rebeldes garantem que "só vão terminar a luta quando alcançarem o fim da ocupação”.

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