Messi ultrapassa Ronaldo e Megan Rapinoe estreia-se no "The Best"

Lionel Messi, Jill Ellis, Jurgen Klopp e Megan Rapinoe destacados em Milão
Lionel Messi, Jill Ellis, Jurgen Klopp e Megan Rapinoe destacados em Milão Direitos de autor REUTERS/Flavio Lo Scalzo
De  Francisco Marques
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FIFA entrega os prémios aos melhores de 2019 no futebol. Título mundial feminino dos Estados Unidos foi reconhecido, Liga das Nações da UEFA passa ao lado da cerimónia

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Lionel Messi ultrapassou Cristiano Ronaldo ao vencer pela sexta vez a eleição para melhor futebolista masculino do mundo nos prémios FIFA. A norte-americana Megan Rapinoe venceu pela primeira vez o prémio "The Best" no futebol feminino.

O argentino, de 32 anos, e o português, de 34, estavam empatados com cinco distinções cada, mas os votos enviados para a FIFA privilegiaram desta feita a conquista e os 36 golos marcados na Liga da Espanhola às conquistas da Liga italiana, com 21 golos, e da Liga das Nações da UEFA, com mais três golos.

Messi recebeu 46 votos, Ronaldo ficou-se pelos 36 e foi ainda ultrapassado nas escolhas dos capitães de seleções dos selecionadores pelo defesa holandês Virgil van Dijk, campeão europeu pelo Liverpool, que recebeu 38 votos depois de já ter sido considerado melhor jogador do ano pela UEFA.

Por curiosidade, fique a saber que Cristiano Ronaldo, enquanto capitão de Portugal, escolheu para melhor futebolista do ano o também defesa holandês e agora colega de equipa, Matthijs de Ligt, seguido de outro ex-Ajax agora no Barcelona, Frenkie de Jong.

Lionel Messi escolheu o senegalês Sadio Mané, do Liverpool, seguido de Cristiano Ronaldo e do agora colega de equipa Frenkie de Jong.

Para Van Dijk, Messi foi o "The Best" em 2019, seguido de dois colegas de equipa: o egípcio Mohamed Salah e Sadio Mané. A escolha em primeiro lugar vale 5 pontos, em segundo vale 3 e em terceiro, um.

Consulte aqui a lista completa de quem votou em quem no prémio "The Best" da FIFA.

No "11" do ano, Cristiano Ronaldo é o único português numa equipa com dois brasileiros, incluindo o estreante guarda-redes Alisson, do Liverpool, e dominada pela Holanda.

No futebol feminino, o prémio foi pela primeira vez parar às mãos de Megan Rapinoe.

Aos trinta e quatro anos, foi a primeira vez que a avançada e capitã dos Estados Unidos esteve entre as três finalistas. Junta o título de melhor jogadora do ano ao de campeã mundial e de melhor marcadora do campeonato realizado em França, com os mesmos seis golos, mas menos tempo de jogo, do que a colega Alex Morgan e a inglesa Ellen White.

Para a história fica também a controversa troca de argumentos com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante o Mundial, recusando mesmo o convite para se deslocar à Casa Branca após a conquista do Mundial.

Nesta gala da FIFA em Milão, Rapinoe aproveitou o palco para apelar à abertura do futebol à partilha do sucesso com outras pessoas.

"Temos uma oportunidade única. Podemos usar este jogo fantástico para tornarmos de facto o mundo melhor", afirmou a também ativista pela igualdade de género e agora coproprietária de uma marca de moda neutra em termos de género, a re-inc.

O golo do ano, distinguido pelo Prémio Puskas, depois de ignorar o pontapé de bicicleta perfeito de Cristiano Ronaldo diante da Juventus há um ano, premiou desta feita um gesto similar do húngaro Dániel Zsóri, do Debrecen, contra o Ferencváros.

Entre os treinadores, Jill Ellis foi eleita a melhor do ano no jogo feminino, pela conquista do Mundial pelos Estados Unidos, e Jurgen Klopp ganhou no masculino, pela conquista da Liga dos Campeões pelo Liverpool.

O alemão ficou à frente de Pepe Guardiola, vencedor da "tripleta" em Inglaterra, e do argentino Mauricio Pochetino, vice-campeão europeu pelo Totenham.

O português Fernando Santos, atual campeão da Europa e vencedor da Liga das Nações da UEFA, ficou no sétimo lugar, com 16 pontos.

Klopp, de 52 anos, aproveitou o palco para anunciar ainda a adesão à campanha "Common Goal" lançada pelo espanhol Juan Mata, do Manchester United.

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Através desta colaboração, o treinador alemão irá ceder 1% do salário para solidariedade com o objetivo de promover mudanças sociais e melhorar vidas".

Da lista de parceiros da "Common Goal" fazem ainda parte as futebolistas norte-americanas Megan Rapinoe e Alex Morgan, o dinamarquês Kasper Schmeichel, do Leicester, Giorgio Chiellini, capitão de Itália e da Juventus, ou o alemão Matts Hummels, do Borussia de Dortmund.

Portugal está representado na lista de membros da "Common Goal" apenas pela pela futebolista portuguesa Tatiana Pinto, do Sporting CP.

Outras fontes • FIFA

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