Turquia não cederá à pressão

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De  Nara Madeira
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Não há cessar-fogo na Síria nem negociação com os curdos diz o presidente turco.

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A Turquia não declarará cessar-fogo no norte da Síria, palavras do presidente turco depois dos EUA terem aumentado as taxas sobre o aço e ameaçado com novas sanções, ao mesmo tempo que pediam o fim da ofensiva. Nem as restantes reações internacionais demovem Recep Tayyip Erdoğan do seu objetivo. O chefe de Estado diz que não cederá à pressão e garante que não negociará com as forças curdas.

Temendo os avanços de Ancara o exército sírio, apoiado pela Rússia, está agora em força na cidade de Manbij, abandonada pelos militares americanos.

Um residente explica que antes da chegada do exército sírio tinha medo de um ataque da Turquia mas que agora os militares turcos não poderão entrar nesta área. "Agora sentimo-nos confortáveis e em segurança", acrescenta Hatem Al-Monzer, um mecânico.

A decisão de Donald Trump, de retirar os seus militares da Síria, como forma de se afastar das guerras "intermináveis" no Médio Oriente, é vista pelos críticos como uma traição aos curdos, que foram os seus principais aliados na luta contra o grupo Estado Islâmico e que resultou na perda de milhares de combatentes.

A ofensiva turca na Síria, e de acordo com a ONU, já levou 160,000 pessoas a abandonarem as suas casas enquanto Ancara empurra e elimina as forças curdas daquilo a que chama de zona de segurança.

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