A equipa de advogados do fundador da Wikileaks tinha solicitado um adiamento de três meses para preparar a defesa mas uma juíza recusou o pedido. Em novembro e dezembro deverão realizar-se audições intermédias antes da audição decisiva, de cinco dias, em finais de fevereiro de 2020
Nas ruas é aclamado e defendido por alguns como um rosto da liberdade de expressão. Perante a justiça, Julian Assange arrisca ser condenado a décadas de prisão.
Esta segunda-feira, o fundador da Wikileaks compareceu no tribunal de magistrados de Westminster, onde viu ser-lhe negado o pedido para adiar o julgamento de extradição para os EUA. Na prática, o julgamento continua marcado para fevereiro do ano que vem.
Acusado de 18 crimes pelos EUA, incluindo conspiração e acesso ilegal a informações confidenciais do Pentágono, pode vir a ter de passar décadas na cadeia.
Ao longo de sete anos, Assange esteve refugiado na embaixada do Equador em Londres.