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Eurostat faz retrato de uma Europa desigual

Eurostat faz retrato de uma Europa desigual
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De  Euronews
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O Eurostat analisou vários indicadores demográficos para perceber quem são e como vivem os europeus. Na fotografia, aparece uma União Europeia desigual.

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Quatro milhões de quilómetros quadrados, 513 milhões de habitantes, 28 Estados-Membros. Os números da União Europeia multiplicam-se em realidades nem sempre fáceis de compreender, mas que foram analisadas à lupa pelo Eurostat.

Uma fotografia dos europeus, para perceber quem são, como vivem e o que podem esperar da vida dentro do bloco comunitário que integram. Mas afinal, como ficou na fotografia a União Europeia?

Olhando para os dados divulgados pelo Eurostat, a Europa está a envelhecer. Em 2018, as pessoas a partir dos 65 anos de idade representavam já quase um quinto da população da União Europeia, com Itália na frente dos países com mais velhos, seguida da Grécia e de Portugal.

Um cenário que tende a agravar nos próximos anos. Em 2050, o país mais envelhecido da Europa será Portugal, onde acima de um terço da população vai ser idosa.

Um dos fatores que contribui para esta evolução é o aumento da esperança média de vida. De acordo com dados de 2017, na Europa a 28, os homens que tinham 65 anos viverão em média até aos 83 anos, as mulheres, mais de 86 anos.

França. Espanha e Itália ocupam o pódio da longevidade, com as francesas no topo, a atingir os 88 anos e meio de esperança média de vida.

No ano passado, o desemprego manteve a trajetória decrescente na União Europeia. Ainda assim, o Sul da Europa continua a ser o mais afetado pela falta de trabalho, em particular a Grécia, Espanha e Itália, com os valores mais altos, muito acima da média comunitária.

Em todos os países, o desemprego afeta mais as mulheres e os jovens abaixo dos 25 anos. Na Grécia, onde a taxa de desemprego tem sido a mais alta entre os 28 Estados-Membros, em 2018, quase uma em cada quatro mulheres em idade ativa estava desempregada. Entre os jovens, a falta de emprego atingiu mais de 39% da população.

O risco de pobreza, avaliado em 2017, ameaçava 16,7% da população ativa da União Europeia, com especial expressão na Roménia, na Grécia e em Espanha.

Um quadro que muda quando analisamos o mesmo índice demográfico junto dos mais velhos. Estónia, Letónia e Lituânia, eram os países onde as pessoas a partir dos 65 anos estavam mais expostas à pobreza

Estes são apenas alguns dos traços que permitem ter uma imagem dos progressos e desigualdades da União Europeia. Uma fotografia de grupo, onde alguns Estados-Membros ainda aguardam por poder brilhar na linha da frente.

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